Assepsia significa método, ou o conjunto de métodos, utilizados para impedir a invasão de germes patogênicos no organismo, visando-se prevenir infecções. Podemos perceber que a assepsia é a limpeza que ocorre preventivamente.

O controle rigoroso da assepsia do potencial doador deve ser realizado com o objetivo de evitar processos infecciosos que possam acometer o organismo, e a enfermagem tem um papel fundamental neste controle, através de cuidados como a manutenção da higiene corporal, troca de curativos dos pontos de inserção dos cateteres, e a mudança de decúbito de 2 em 2 horas para prevenir a ocorrência de lesões. Na manutenção do potencial doador, o principal cuidado da enfermagem para a prevenção de infecção é a lavagem das mãos com maior rigor na adesão de princípios de assepsia na realização de procedimentos.

O rastreamento de infecção é realizado por meio das coletas de duas hemoculturas e de urina de sítios diferentes em todos os pacientes que entram no protocolo de ME, e em caso de positivo para alguma infecção, realizar a coleta de outro sítio que ainda não foi coletado para ter um resultado mais exato e comunicar as equipes e centrais de transplantes de órgãos. 

No caso de infecção presumida ou comprovada, é indicada a administração de antibióticos. Como também é de grande relevância a prevenção de escaras de decúbito e realização de medidas universais de precauções de infecções.

 

ATENÇÃO: Coletar cultura se suspeita de infecção 

  • Infecção em tratamento com boa resposta ou infecção tratada: pode doar 
  • Infecção não controlada: contraindicar 
  • Suspeita de infecção: tratar.

Iniciar ou manter antibioticoterapia no potencial doador falecido caso haja indicação clínica, e informar a coordenação de transplante da possibilidade clínica da infecção.

Os riscos de transmissão de infecção são menores com antibioticoterapia apropriada no potencial doador por no mínimo 24 horas, seguida de manutenção do antibiótico no receptor por 7 a 14 dias.